Ola, eu sou o Ricardo, e esse é o novo álbum de Andy Stott Never the Right Time.
Andy Stott, musico britânico de musica eletrônica esta de volta com seu novo álbum, lançado 5 anos depois do seu ultimo full-lenght Too Many Voices (que eu não ouvi), e 2 anos depois do seu ultimo EP It Should be Us (que eu ouvi, é legalzinho, mas no geral é meio chato).
Never the Right Time, na sua grande maioria, segue o mesmo caminho do ultimo álbum, mas com algumas mudanças, por exemplo, enquanto o ultimo álbum seguia uma linha mais pesada e abrasiva do UK Bass, o novo possui uma linha mais leve, mais voltada para a musica ambiente, e no geral levemente mais “pop”, se é que podemos chamar isso de pop).
Never the Right Time começa bem, a primeira musica “Away Not Gone” não é exatamente a musica mais forte do disco, porem ainda é um bom começo, para um álbum do gênero, e no geral possui bons momentos, assim como a faixa-título, uma musica dançante, porem com uma atmosfera sombria e noturna, o álbum inteiro, assim como o resto da discografia do Andy, tem essa atmosfera mais noturna, o que é legal, mas nem sempre funciona, o que nós vamos falar depois.
“Repetitive Strain” na minha opinião é a melhor musica desse álbum, e também a mais subestimada, claro, é só um interlúdio, mas é tão cativante e infeccioso, que simplesmente é impossível para mim não gostar dessa musica, pra mim é tipo “Pulk/Pull Revolving Doors” do Radiohead, eu não tenho que gostar tanto dessa musica, NINGUEM gosta tanto dessa musica, mas pra mim é uma das melhores musicas do álbum e eu acho uma lastima que o clipe dessa musica na verdade é o clipe de “Like Spinning Plates”.
Voltando ao álbum do Andy, “Don’t Know How” também é muito boa, eu não tenho muita coisa para falar dessa musica, porem eu gosto dela, é uma musica bem bonita, e com certeza é um dos pontos fortes desse álbum.
Infelizmente, na segunda metade, Never the Right Time perde o gás como uma garrafa de Dolly que você esqueceu de fechar totalmente à noite.
“When It Hits” é um interlúdio de 1 minuto e meio, ou seja, não tem muito que falar, exceto que é um interlúdio de piano em um álbum eletrônico, não é nenhuma “Avril 14th” ou algo do tipo, é só isso mesmo, não é ruim, mas não tem nada demais. “The Beginning”, boa, bonita, legal, mas no geral, meio “meh”, não tem muita coisa pra falar.
Mas uma coisa que eu tenho pra falar, e mesmo assim não é muita, e que eu sei qual é a pior musica desse álbum, sem competição, essa musica é “Answers”, sendo uma musica extremamente cacofonica, abrasiva, e INSUPORTAVEL. Essa musica devia ter sei lá, 1 minuto, 1 minuto e meio, no entanto, são quase 5 minutos de barulho industrial genérico, sem vida, e CHATO, eu passei toda a musica querendo pular, mas eu não pulei, porque vai contra as minhas próprias regras, mas ah se o dedo não coçou, AH SE O MEU DEDÃO NÃO FICOU COM VONTADE DE APERTAR O BOTÃO DE PULAR DO SPOTIFY. Em resumo, essa musica é uma porcaria, não sigam minhas regras, pule.
As ultimas duas musicas “Dove Stone” e “Hard to Tell”, são... OK, legal, não se tem muita coisa para se falar, sabe, “Dove Stone” é uma musica mais ambiente, mais melancólica, o que eu geralmente gosto, mas nessa eu só acho meio meh, de novo, não é ruim, mas é normal. Mesma coisa com “Hard to Tell”, essa segue a direção das primeiras, no entanto não é tão boa quanto as primeiras, ao contrario, ela é bem boazinha, mas nada demais.
A produção desse álbum é boa, como sempre, Stott sempre consegue atingir a atmosfera sombria, noturna e urbana que ele geralmente quer chegar nos álbuns dele, e nesse não é diferente, muitas das musicas, especialmente as primeiras, dão a imagem de estar andando sozinho em uma noite chuvosa, nas ruas de uma cidade grande, essa é a atmosfera que ele quis chegar nesse álbum, e eu acredito que ele conseguiu isso com maestria, a produção e as primeiras musicas, são o que crava a nota desse álbum.
No geral Never the Right Time, é um bom álbum de UK Bass, com excelentes musicas e atmosfera, infelizmente o projeto perde o gás na segunda metade, mesmo assim, pra mim esse álbum é bem melhor que o ultimo EP, assim fecha esse review. A minha nota é um
NOTA: 7.6
E esse foi o review de Never the Right Time de Andy Stott, se você gostou me segue no twitter, alem de curtir o post de divulgação, é isso e falou.
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