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REVIEW: Squid-Bright Green Field (2021)

 


Bom dia, eu sou o Ricardo, e esse é o primeiro álbum do Squid, Bright Green Field, 

Squid é uma banda britânica de pós-punk formada na cidade de Brighton, na província de East Sussex, e é uma das maiores bandas da nova onda do junto de bandas como Black Country, New Road, Black Midi, Shame, Fontaines D.C, Idles, etc, etc. O Squid lançou um EP em 2019, e esse ano eles lançaram o seu primeiro álbum completo Bright Green Field que foi aclamado pela crítica e que é o álbum que nós vamos falar sobre aqui, e agora. 


Uma das principais diferenças desse álbum para o EP Anterior (além do aumento da qualidade) é que esse álbum possui mais influencias que o anterior, tendo influencias do Krautrock, do Dance-Punk, dá pra ouvir e sentir a influência de bandas como The Fall, This Heat, Talking Heads, Can, sim, parece o amontoado de bandas aleatórias que eu tirei da minha cabeça, mas esse álbum realmente tem influencias dessas bandas, esse álbum também tem algumas passagens ambientes (que não são tão boas, pra falar a verdade, mas não torna o álbum pior), mas o que mais me chamou a atenção são os vocais. O vocalista Ollie Judge tem uma performance similar ao de outros vocalistas do gênero, ou seja, ele canta como se ele estivesse completamente enlouquecido, e eu pessoalmente gosto muito disso, ele também tem uma voz mais clássica de post punk, a voz dele soa como algo saído do final da década de 70, sim, ele não é nenhum Freddie Mercury, mas o vocal e a performance dele se encaixam muito bem com a música que vem sendo tocada, então eu gosto disso. 


Muitas músicas também são muito boas, como as duas primeiras músicas (depois da intro ambiente, que não é muito boa, mas serve bem no seu papel), “G.S.K” e “Narrator” são duas músicas excelentes, a primeira sendo uma música bem típica de post-punk, com um twist de krautrock, e com uma passagem de guitarra no meio que é incrivelmente satisfatória e cativante, a segunda sendo um épico de 8 minutos, com performances maravilhosas de Ollie e da cantora que também participa dessa música. Martha Skye Murphy. A parte no meio do fim da música, em que ambos cantam a frase “I’ll Play Mine” (“Eu farei a minha”, no sentido de “Eu farei a minha parte”), é muito boa, e se encaminha para um clímax em que os instrumentos parecem explodir, enquanto Martha grita como uma Banshee, de maneira similar à da música “Knife Prty” do Deftones, no geral é uma música excelente, e facilmente uma das melhores, se não a melhor do álbum. 


Depois disso, o álbum perde um pouquinho de folego, apesar das músicas ainda serem muito boas, as que chegam mais perto de alcançar a marca das duas primeiras é “Documentary Filmmaker” e “2010”, mas mesmo assim elas não conseguem ser tão boas, “Boy Racers” e “Paddling” são boas, mas elas são meio fraquinhas, além de que a última é meio superestimada na minha opinião, sei que isso não é uma boa crítica, mas eu acho que eu tinha que falar isso, então ta aí. A pior do álbum é outra intro ambiente (ugh), chamada “The Flyover”, que é tão insignificante que eu nem lembro direito como ela é. a única parte realmente boa dessa intro  é que a próxima música é uma das melhores do álbum, “Peel St” é uma música agitada e bem punk, sendo relativamente similar em estilo ao Black Midi, que aliás também lança um álbum esse mês, que eu espero fazer um review. Mas voltando ao assunto, que eu perdi, eu fiquei bravo, porque o word continua falando que uma frase que ESTÁ CLARAMENTE CORRETA esta errada, e não tá, como eu sei que não tá PORQUE EU SOU BRASILEIRO E EU SEI GRAMATICA BASICA. 


O Cancer da minha Vida.



SE ALGUEM APONTA PRA UMA CASA QUE ELE ACHA BONITA, O FILHO DA PUTA VAI FALAR “Isso é uma casa bonita” ou “Isso SÃO uma casa bonita”, se você não é um doente mental você claramente vai falar que a primeira está correta, mas a PORRA DO WORD INSISTE QUE NA VERDADE O QUE ESTÁ CORRETO É A SEGUNDA, SENDO QUE CLARAMENTE É O CONTRARIO  


UM É É, E DOIS É SÃO, É LITERALMENTE GRAMATICA PORTUGUESA BASICA. 


"Inteligencia Artificial" o meu cu.

Do que eu tava falando mesmo, ah é, tava falando do álbum do Squid, bem a penúltima música “Global Groove” é uma música bem sombria instrumentalmente, sendo também bem lenta, eu gosto dessa música muito mais que os outros, pra mim ela é uma das melhores do álbum. O álbum termina com “Pamphlets” que não é tão boa quanto as duas últimas, mas que ainda assim é muito boa, e um bom fechamento para esse álbum. 


A produção é bem ok, funciona bem no álbum, mas não há muito para se dizer sobre isso, ela soa boa, e fim, as letras são boas, elas são meio repetitivas, porem possuem temáticas interessantes, como a literatura (Peel St), filmes (Narrator), músicas que tem uma visão mais crítica e política do mundo (G.S.K, Global Groove), é um álbum incrivelmente dinâmico liricamente, o que é uma das maiores forças dele, eu gosto bastante desse álbum e dos sentimentos que as letras trazem. É bom...Não sei mais o que falar. 

E foi isso, Bright Green Field é um álbum excelente, com músicas excelentes e boa produção e letras, o álbum pode ser meio difícil de gostar quando você não é acostumado com o gênero, mas quando ele bate...É uma maravilha, recomendo totalmente e a minha nota é... 


NOTA:8.6 




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