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REVIEW:Richard Youngs-Gaizka: Music for Tape Loops and Spanish Guitars (2021)

 


Bom dia, eu sou o Ricardo, e aparentemente eu estou no inferno. 

Esse é o novo álbum do artista britânico Richard Youngs, aliás Richard Youngs e álbum novo são praticamente sinônimos, uma vez eu avaliei um álbum dele, em 2019, inclusive dei uma nota boa, 4.5 estrelas, All Hands Around the Moment, que é o álbum que eu to falando, é excelente, ouvi falar que um dos primeiros álbuns dele Sapphie parece também ser muito bom, e ele no geral serviu de inspiração para artistas como a Grouper, eu gosto da Grouper, eu acho a música dela maravilhosa, e a música desse carinha  também é maravilhosa. 

... 

Quando ele quer. E parece que nem sempre ele quer isso. 

Bem esse é o novo álbum dele Gaizka-Music for Tape Loops and Spanish Guitar... 

 

Que porra é essa. Não sério, que porra é essa merda que eu ouvi por 29 minutos. 

Bem, na primeira música, "Stair Music “ ele faz um dedilhado numa guitarra espanhola... ela começa a desafinar e... meio que é só isso. Aliás a música dura 7 minutos.


Na segunda música “Still Visual” é meio que a mesma coisa, mas o dedilhado é diferente, e ela tem só 5 minutos...será que é “só” mesmo, sei lá, estou começando a achar que eu estou perdendo o meu tempo. 


Tipo, tá bom sr. Youngs, você tem uma guitarra espanhola, e você sabe afinar ela, eu também sei afinar um violão, você não é especial, não há a necessidade de você gravar um áudio de você fazendo isso por 30 minutos e lançar no seu Bandcamp, só to falando. 


Na faixa seguinte “Bergen Diary” MUDANÇAS, não são mais dedilhados e sim ACORDES, na verdade é acorde porque ainda é só um repetido por quase 9 minutos (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA), mas vemos que estamos progredindo aqui, aliás também tem um barulhinho eletrônico no fundo que não adiciona nada a música, mas vamos e convenhamos, nada adiciona nada a música, e como sabemos, não há problemas em tomar riscos quando não se tem nada para perder não é mesmo. 


A última música, que eu coloquei o título como uma print screen, porque eu estou de saco cheio, ADIVINHA SÓ. É LITERALMENTE A MESMA BOSTA DA ANTERIOR. E TAMBEM DURA QUASE 9 MINUTOS. PORQUE NADA NUNCA ESTA TÃO RUIM QUE NÃO POSSA PIOR. 

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA


Literalmente qual é o ponto desse álbum existir, tipo tá, eu entendo é complicado fazer algo bom quando você lança 38 álbuns por unidade de Planck, mas mesmo assim, é realmente necessário lançar isso, serialmente, você realmente gravou isso e pensou “OPA, vou mostrar pro mundo inteiro ouvir”, não podia manter pra sua família e amigos, sei lá, não podia fazer uma música só pelo menos , pelo menos ai já teria mais coisa que quase músicas de você fazendo um dedilhado num violãozinho flamenco. 




Isso não merece 600 palavras, honestamente isso nem merece um review, só estou fazendo porque eu sou metódico e ele apareceu na minha timeline do RYM, se não eu só teria ignorado, como praticamente todo mundo, com razão. 


Enfim, esse “álbum” é uma perda de tempo, esse “” álbum”” não precisava existir, dedilhar e fazer um acorde numa guitarra flamenca por meia hora enquanto uma buzininha eletrônica toca no fundo não é a mesma coisa que compor uma música, isso está no nível de mim fazendo um acorde de MIDI por 34 segundos e publicar no BandLab para testar o negócio de publicação, isso não está no nível de um veterano de 30 anos de carreira, conhecido por tocar com vários músicos relativamente conhecidos na cena alternativo. Isso não deveria existir. A minha nota é um... 


NOTA:2.2 



Se você gostou desse review, faz o que você quiser, se você não gostou faz o que você quiser também, cansei, tchau. 

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