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Mostrando postagens de abril, 2021

REVIEW: Greta Van Fleet-The Battle at Garden's Gate (2021)

  Bom dia, eu sou o Ricardo, e esse é o novo álbum do Greta Van Fleet, The Battle at Garden’s Gate. Greta Van Fleet, banda americana de hard rock e blues rock, muito inspirada por bandas dos anos 70...Também motivo de chacota para a grande maioria da comunidade musical, por conta da sua falta de originalidade. Quando a banda ganhou atenção no mainstream, em meados em 2017, uma coisa que muitas pessoas notaram era que eles se pareciam bastante com o Led Zeppelin, “Se pareciam” sendo um eufemismo para “soar como um B-side da banda original”, os membros sempre negaram que eles copiaram o Led Zeppelin, alegando que eles só foram conhecer a banda no ensino médio, o que pra mim é uma puta desculpa esfarrapada da porra, o Led Zeppelin é uma das maiores bandas de todos os tempos, musicas como “Stairway to Heaven”, “Kashmir” e “Immigrant Song” são conhecidas mesmo por pessoas que não ligam tanto pra rock clássico, eu até acreditaria se os Kiszka disessem que eles “não ligavam tanto” para Led

REVIEW: Godspeed You!Black Emperor-G_d's Pee AT STATE'S END.

  Ola, eu sou o Ricardo, e esse é o novo álbum do Godspeed You!Black Emperor, G_d’s Pee AT STATE’S END. Godspeed You!Black Emperor é foda pra caralho, não há porque explicar o porque, se você conhece você sabe o porque, os crescendos, as melodias épicas, as gravações de campo, o tom incrivelmente político, as atmosferas um perturbadoras ou melancólicas, tudo é perfeito nessa banda, eu sou fã de carteirinha dos dois primeiros álbuns da banda, F#B# ∞ e Lift Your Skinny Fists Like Antennas to Heaven e eu também adoro boa parte dos outros álbuns da banda, mas esses dois álbuns são essenciais pra qualquer fã de post-rock. O GY!BE entrou em hiato em 2003, e voltou em 2010, esse retorno começou bem com o ótimo Hallelujah! Don’t Bend, Ascend porem os dois álbuns seguintes deixaram bastante a desejar, não são ruins, porem são dois álbuns muito médios, que não fazem muita diferença na discografia da banda, e que são bem esquecíveis, claro há musicas boas “Piss Crowns are Trebled” e “Anthem

REVIEW ALTERNATIVO:Clipping-Tiny Desk Meets SXSW: Clipping (Video, 2021)

  O REVIEW ALTERNATIVO ESTA DE VOLTA, REVIEWS MAIS CURTOS DE ALBUNS QUE NÃO SÃO ÁLBUNS. Bom dia, eu sou o Ricardo, e esse é o novo lançamento de vídeo do Clipping Tiny Desk Meets SXSW: Clipping. Clipping é um grupo de rap experimental da cidade de Los Angeles, Estados Unidos, liderada pelo rapper e estrela do musical Hamilton, Daveed Briggs, e complementada pelos produtores William Hutson e Jonathan Snipes. Ano passado eles lançaram o seu quarto álbum deles, o excelente Visions of Bodies Being Burned, é um ótimo álbum de hip hop experimental, e se você se interessa por esse tipo de som, eu 100% recomendo, é um álbum excelente. Esse ano, eles foram chamando para fazer um concerto tiny desk, o tiny desk é realizado pela radio NPR Music, é um show feito na mesa de um de seus programas, o All Songs Considered. Aqui no entanto o Clipping não precisou ir para a sede da NPR, na capital americana, para se apresentar, afinal, o show estava sendo feito para o festival SXSW, que foi onlin

REVIEW: Andy Stott-Never the Right Time

  Ola, eu sou o Ricardo, e esse é o novo álbum de Andy Stott Never the Right Time. Andy Stott, musico britânico de musica eletrônica esta de volta com seu novo álbum, lançado   5 anos depois do seu ultimo full-lenght Too Many Voices (que eu não ouvi), e 2 anos depois do seu ultimo EP It Should be Us (que eu ouvi, é legalzinho, mas no geral é meio chato). Never the Right Time , na sua grande maioria, segue o mesmo caminho do ultimo álbum, mas com algumas mudanças, por exemplo, enquanto o ultimo álbum seguia uma linha mais pesada e abrasiva do UK Bass, o novo possui uma linha mais leve, mais voltada para a musica ambiente, e no geral levemente mais “pop”, se é que podemos chamar isso de pop). Never the Right Time começa bem, a primeira musica “Away Not Gone” não é exatamente a musica mais forte do disco, porem ainda é um bom começo, para um álbum do gênero, e no geral possui bons momentos, assim como a faixa-título, uma musica dançante, porem com uma atmosfera sombria e noturna, o

REVIEW:Asian Glow-Cull Ficle

  Ola, eu sou o Ricardo, e esse é o novo álbum do Asian Glow Cull Ficle . O Asian Glow é uma banda sul coreana de emo e lo-fi, o lo-fi que eu estou falando não é o lo-fi que você escuta quando você vê um vídeo do Goularte ou de sei lá qual for o youtuberzinho genérico que você assiste, NÃO, aqui estamos falando do lo-fi, estilo de rock alternativo, de bandas como Microphones, ou Pavement (na época do Slanted and Enchanted) , ou Neutral Milk Hotel (na época do On Avery Island ), etcetc, e o Asian Glow toca esses estilos. Antes de começar isso, apesar de ambos serem do mesmo pais, da mesma cidade, e terem álbuns lançados no mesmo ano, o Asian Glow em pouco se parece com o Parannoul (cujo o álbum eu também planejo fazer um review). Ao invés de seguir um caminho mais próximo do shoegaze, o Asian Glow, segue o caminho mais lo-fi (Viu, eu falei de novo), mais cru e menos produzido, similar ao do Weatherday, por exemplo, porem, não se engane esse álbum esta longe de ser menos emocional

Como o final de uma rave ruim | REVIEW: Vhoor-Ritmo (2021)

  Boa noite, eu sou o Ricardo, e esse é um review do novo álbum do Vhoor, Ritmo . Vhoor é um grupo nacional de Belo Horizonte, que toca uma mistura de Rasteirinha com elementos do Trap e da EDM. Caso você não saiba o que é rasteirinha é um subgênero do funk carioca, que geralmente é mais lento alem de ter influencias do axé, do samba e do reggaeton, outras características são a percussão repetitiva e o uso do atabaque, pode se dizer até que essa é a maior característica desse subgênero. No quinto álbum de estúdio do trio, o Vhoor continua com seu som padrão, e alem disso ele também acrescenta algumas influencias do samba de coco no seu som, o que é interessante no papel, porem na pratica infelizmente se vê muito pouco disso.   Ritmo até começa interessante com uma produção bem legal, as duas primeiras faixas são bem dançantes e até meio hipnóticas, o que eu sempre acho muito legal, a coisa que eu mais gosto no funk é a produção, e essas duas musicas e algumas outras poucas têm muit